OFICINA DE DANÇA CONTACTO COM DANIEL MATALLANA
Esta oficina busca
estimular a confiança corporal através de elementos pertencentes a diversas
disciplinas: a dança contemporânea, o circo, a ginástica e a dança contato,
onde os participantes experimentarão uma exploração de se mesmo a partir do
corpo em movimento, individual e coletivo, se reconhecendo como uma complexa
rede de possibilidades motrizes, sonoras e criativas, em procura de um estado
perceptivo mais aberto e relaxado. A oficina será ministrada por Daniel
Matallana.
Daniel Matallana é professor
e bailarino ativo de flamenco e dança contemporânea em Bogotá, Colombia. Começou dançando e explorando as linguagens cênicas desde pequeno. Descobriu
o flamenco e a percussão corporal numa estadia de intercâmbio em Barcelona,
Espanha, onde morou por dois anos. É filosofo graduado da Universidade
Javeriana em Bogotá, mas a pergunta pelas artes do corpo foi uma inquietude
permanente em sua formação profissional. Paralelamente, tem pesquisado as músicas populares da
América Latina, viajando em diversas trocas culturais pela Argentina, Chile, Perú
e, agora mesmo, no Brasil, onde desenvolve um laboratório de criação com Mestre
Patinho, figura emblemática da capoeira e das artes do Maranhão. Seu
trabalho em artes cênicas abriu-lhe as portas para trabalhar com diversas
companhias colombianas e estrangeiras: a companhia de dança contemporânea de Carolyn Carlson (USA),
a companhia de flamenco de Griset Damas (Cuba), e o grupo experimental de
teatro e percussão corporal Pulsos Vitales (Colombia).
OFICINA DE DANÇA AFRO
COLOMBIANA
A oficina
traz uma experimentação em dança africana trazida da região Malinke, ao Nor-Ocidente
da África. A mesma dança que diferentes mestres senegaleses e guineanos
trouxeram às cidades de Buenos Aires, México e Bogotá esta dança, feitas por
milhares de anos por diferentes comunidades. Essa dança representa a conexão do
homem com os elementos da natureza, os ancestrais e as divindades, em um só
ato, seja para uma celebração, uma atividade cotidiana ou um momento de
compartilhar.
Esta oficina se aprofundará nos
movimentos de água, usando musica de balafon ou piano da selva, com o proposito
de explorar as ações, relacionando rio com a dança afro. A oficina será
ministrada por Marcela Delgadillo.
Marcela Delgadillo é socióloga e dançarina bogotana. Sua
especialidade são as danças afro-descendentes, especialmente as
afrocolombianas. Em Bogotá participou da companhia de dança africana Cununafro
e deu aulas de danças afrocolombianas no Uruguay e no Paraguay. Atualmente faz
parte da residência artística "Rios de video-danza" em São Luis de
Maranhao, Brasil.
OFICINA JOGO TEATRAL DE IMPROVISAÇÃO
Tem como objetivo criar e
trabalhar problemas sociais e os conflitos teatrais a partir de um jogo de
convivência, relaxamento, integração e conhecimento. Serão experimentados
exercícios de dramaturgia, atuação e trabalho coletivo, estimulando a
imaginação e criatividade dos participantes.
Valentina Sandoval Moreno - Mulher, atriz, viajante que enxerga no teatro a
essência de sua vida. Passeia pelos caminhos criados pela improvisação
provocando a imaginação, o jogo, o riso, o novo papel na personificação do que
é possível ser sendo o outro, ou do que é possível ser sendo si mesmo.
OFICINA DE MANDALAS EM UM ESPACIO URBANO: “MANDALA SERPENTE ENCANTADA”
A partir da leitura da
lenda maranhense: ¨A Serpente Encantada da Ilha" cada pessoa vai
desenvolver com ferramentas plásticas e dancisticas uma serpente encantada. Em
seguida, recolherão material reciclável a partir de 4 conceitos: 1. Lembrar
algo importante, algo que esqueceria em suas vivências diárias na cidade de São
Luís, e representa-lo por meio de um material que fosse jogar fora no
cotidiano. 2. Recolher lixo da água. 3. Recolher lixo do terra. 4 Recolher lixo
do vento. Os participantes farão uma “Ronda do fogo” e aprenderão a transformar
manualmente materiais recicláveis. Para finalizar a oficina todos os
participantes farão uma oferenda grupal à serpente de São Luís num espaço
urbano. (este espaço será escolhido de acordo com uma decisão em grupo).
Diana Carolina Cruz Mesa é uma artista plástica que trabalha a relação de
corpo-ritual-performance, faz transformação
de lixo para refletir sua presença como símbolo, signo e material de nossa
cultura urbana e de consumo. Faz performances que resignificam o lixo como um
elemento plástico representativo de nosso tempo, e com qual se pode estabelecer
novas relações do tempo-consciência-corpo.
OFICINA DE DANÇA DO VENTRE: O RIO QUE FUI
Vamos estimular nossos
centros de energia para entender como na dança árabe a energia é um rio que se
movimenta por todo o corpo para desbloquear e desenhar o som e as emoções.
Maria Alejandra Muñoz Pinilla é artista plástica graduada pela
Universidade Nacional da Colômbia e explora múltiplas ferramentas da arte tais
como dança, performance, instalação e vídeo, além de diferentes linguagens da
arte contemporânea. Sua pesquisa enfoca danças folclóricas e rituais da
América, África e dos países Árabes.
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