terça-feira, 6 de março de 2012

Oficinas da Residência Rios de Videodança


OFICINA DE DANÇA CONTACTO COM DANIEL MATALLANA

Esta oficina busca estimular a confiança corporal através de elementos pertencentes a diversas disciplinas: a dança contemporânea, o circo, a ginástica e a dança contato, onde os participantes experimentarão uma exploração de se mesmo a partir do corpo em movimento, individual e coletivo, se reconhecendo como uma complexa rede de possibilidades motrizes, sonoras e criativas, em procura de um estado perceptivo mais aberto e relaxado. A oficina será ministrada por Daniel Matallana.
Daniel Matallana é professor e bailarino ativo de flamenco e dança contemporânea em Bogotá, Colombia.  Começou dançando e explorando as linguagens cênicas desde pequeno. Descobriu o flamenco e a percussão corporal numa estadia de intercâmbio em Barcelona, Espanha, onde morou por dois anos. É filosofo graduado da Universidade Javeriana em Bogotá, mas a pergunta pelas artes do corpo foi uma inquietude permanente em sua formação profissional. Paralelamente, tem pesquisado as músicas populares da América Latina, viajando em diversas trocas culturais pela Argentina, Chile, Perú e, agora mesmo, no Brasil, onde desenvolve um laboratório de criação com Mestre Patinho, figura emblemática da capoeira e das artes do Maranhão. Seu trabalho em artes cênicas abriu-lhe as portas para trabalhar com diversas companhias colombianas e estrangeiras: a companhia de dança contemporânea de Carolyn Carlson (USA), a companhia de flamenco de Griset Damas (Cuba), e o grupo experimental de teatro e percussão corporal Pulsos Vitales (Colombia).

OFICINA DE DANÇA AFRO COLOMBIANA

          A oficina traz uma experimentação em dança africana trazida da região Malinke, ao Nor-Ocidente da África. A mesma dança que diferentes mestres senegaleses e guineanos trouxeram às cidades de Buenos Aires, México e Bogotá esta dança, feitas por milhares de anos por diferentes comunidades. Essa dança representa a conexão do homem com os elementos da natureza, os ancestrais e as divindades, em um só ato, seja para uma celebração, uma atividade cotidiana ou um momento de compartilhar.
Esta oficina se aprofundará nos movimentos de água, usando musica de balafon ou piano da selva, com o proposito de explorar as ações, relacionando rio com a dança afro. A oficina será ministrada por Marcela Delgadillo.
Marcela Delgadillo é socióloga e dançarina bogotana. Sua especialidade são as danças afro-descendentes, especialmente as afrocolombianas. Em Bogotá participou da companhia de dança africana Cununafro e deu aulas de danças afrocolombianas no Uruguay e no Paraguay. Atualmente faz parte da residência artística "Rios de video-danza" em São Luis de Maranhao, Brasil.

OFICINA JOGO TEATRAL DE IMPROVISAÇÃO

Tem como objetivo criar e trabalhar problemas sociais e os conflitos teatrais a partir de um jogo de convivência, relaxamento, integração e conhecimento. Serão experimentados exercícios de dramaturgia, atuação e trabalho coletivo, estimulando a imaginação e criatividade dos participantes.
Valentina Sandoval Moreno - Mulher, atriz, viajante que enxerga no teatro a essência de sua vida. Passeia pelos caminhos criados pela improvisação provocando a imaginação, o jogo, o riso, o novo papel na personificação do que é possível ser sendo o outro, ou do que é possível ser sendo si mesmo.

OFICINA DE MANDALAS EM UM ESPACIO URBANO: “MANDALA SERPENTE ENCANTADA”

A partir da leitura da lenda maranhense: ¨A Serpente Encantada da Ilha" cada pessoa vai desenvolver com ferramentas plásticas e dancisticas uma serpente encantada. Em seguida, recolherão material reciclável a partir de 4 conceitos: 1. Lembrar algo importante, algo que esqueceria em suas vivências diárias na cidade de São Luís, e representa-lo por meio de um material que fosse jogar fora no cotidiano. 2. Recolher lixo da água. 3. Recolher lixo do terra. 4 Recolher lixo do vento. Os participantes farão uma “Ronda do fogo” e aprenderão a transformar manualmente materiais recicláveis. Para finalizar a oficina todos os participantes farão uma oferenda grupal à serpente de São Luís num espaço urbano. (este espaço será escolhido de acordo com uma decisão em grupo).
Diana Carolina Cruz Mesa é uma artista plástica que trabalha a relação de corpo-ritual-performance,  faz transformação de lixo para refletir sua presença como símbolo, signo e material de nossa cultura urbana e de consumo. Faz performances que resignificam o lixo como um elemento plástico representativo de nosso tempo, e com qual se pode estabelecer novas relações do tempo-consciência-corpo.

OFICINA DE DANÇA DO VENTRE: O RIO QUE FUI

Vamos estimular nossos centros de energia para entender como na dança árabe a energia é um rio que se movimenta por todo o corpo para desbloquear e desenhar o som e as emoções.
Maria Alejandra Muñoz Pinilla é artista plástica graduada pela Universidade Nacional da Colômbia e explora múltiplas ferramentas da arte tais como dança, performance, instalação e vídeo, além de diferentes linguagens da arte contemporânea. Sua pesquisa enfoca danças folclóricas e rituais da América, África e dos países Árabes.


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